sexta-feira, setembro 29, 2006
mulheres à beira de um ataque de nervos... e a modernidade
As relações humanas estão cada vez mais estranhas. As pessoas continuam esperando muito, e dando cada vez menos [não sexualmente falando]. A história mais bizarra da semana foi que uma amiga ficou enfurecida comigo porque sem querer eu soltei o final da temporada de uma série que estamos assistindo. O pior, eu brinquei em cima de um final falso. E pior do que isso foi ela entender o final errado e achar que eu estraguei a história contando a verdade. Até lendo a história é confusa, vivê-la foi chocante. E aí eu tive que ser a estraga prazer e dizer que o final não era exatamente o que ela.

Enfim, relações cortadas temporariamente e isso acaba por ser hilário.

O que eu aprendi nesses longos anos é que quando algo não está legal nós projetamos em cima de qualquer bobagem e aí outras pessoas é que pagam o pato. O ser humano faz isso demasiadamente, mas mulher é campeã e eu não agüento mais a desculpa esfarrapada de que ela na está na tpm. Ela dura trinta dias agora?

Eu já usei muito essa desculpinha e eu acho que nem sofro tanto assim de tpm. Mas a moda agora é viver nela. Eu escuto isso pelo menos uma vez por dia “ah, relaxa, ela está na tpm”.

O problema é que eu tenho a sensação de que a velha história de que vamos ficando ranzinzas é verdade. Chorumelas é algo que cada vez mais enche o meu saco. Eu gosto mesmo é de pessoas de baixa manutenção. Felizmente existem terapeutas. Infelizmente as pessoas estão duras e não tem dinheiro para paga-los, então acabam nos alugando.

Ainda na série “relações estranhas” & “bizarrices”, eu li uma notícia sobre uma agência de separação. O serviço oferecido é terminar o casamento por encomenda. Você precisa de três motivos para dar a agência que oferece dois formatos: por telefone ou pessoalmente. O custo [20 a 50 euros] é baixo, especialmente se considerar o nível de estresse que uma notícia como esta gera em quem a recebe. A notícia ainda pode ser dada de forma gentil ou direta. O contratante escolhe.

Fico imaginando o meu telefone tocando:

- Alô, a dona Desiree, por favor?

- Pois não?

- Gostaria de informá-la que seu marido pediu a separação e não retornará mais para casa. – afinal quem termina por telefone não deve querer ver a pessoa a sua frente.

- Ahn? – e o silêncio impera

E como não há argumentos numa situação como essa, eu imagino que o atendente desligue o telefone dizendo “tenha uma boa vida”. O problema que eu acho neste serviço é achar que foi trote.

Há tempos atrás eu levei um fora por telefone, mas foi o próprio que deu a notícia e já foi bem traumatizante do jeito que foi. Ele tinha uma boa desculpa por colocar o ponto final via embratel, pois o sujeito estava em outro país. Melhor que ter sido por e-mail [ou post-it]. Hoje ele poderia ter economizado alguma saliva e ter contrato a agência que termina casamentos.

Às vezes eu odeio os tempos modernos.

Postado por Desiree às 6:49 PM | 2 comments



quinta-feira, setembro 21, 2006
traição... vai uma aí?
Nos últimos dias o tema "traição" tem andado à minha volta. Mostrou na minha atual série favorita [a extinta "Six feet under"], foi discutido ontem via msn com um amigo que também mantém um relacionamento à distância, li hoje num blog [daqueles de mocinha direita] sobre o assunto e ouvi a palavra no ar durante o almoço.

Já tentei tecer algumas teses a respeito e já traí, mas nos últimos tempos eu ando mais comedida e direcionando meus desejos para outros atos. De acordo com o houaiss [porque aurélio já era] traição é:

- quebra da fidelidade prometida e empenhada por meio de ato pérfido; aleivosia, deslealdade, perfídia

e também:

- infidelidade no amor [e é dessa que estamos tratando]

Comecei a esboçar um texto para colocar no blog, mas acabei por discutir o assunto com um amigo via msn e ele sabiamente [afirmando nunca ter traído] discorreu 10 pontos sobre a traição:

1. a traição acontece quando algo está mal resolvido no relacionamento

2. a traição bem feita é aquela que começa e termina na mesma noite

3. o bom traidor sempre volta para casa com uma dose extra de carinho para o cônjuge

4. o mau traidor vai se apaixonar pelo agente da traição e a relação está fadada ao fim

5. traição faz um beeeeeeeeem para a pele...

6. ..... e melhor ainda para o ego

7. nada como um chifre na cabeça do cônjuge para aliviar a dor do primeiro corno [a.k.a. retaliação]

8. o traído deve imaginar-se traído, mas nunca sabê-lo, sob o risco de perder o equilíbrio mental

9. nunca traia o cônjuge com alguem mais feio que ele. Se é para fazer merda, faça com tesão.

10. traição é errado, e qualquer regra a respeito só pode ser desculpa de quem já traiu.

Postado por Desiree às 6:54 PM | 7 comments



quarta-feira, setembro 20, 2006
discorrendo sobre relações
Eu tenho algumas [poucas] amigas que têm verdadeiro pânico de pensar num relacionamento sério e duradouro. Cada uma alega um motivo, mas na maioria é não ter que dar satisfação para alguém. Claro que há outros motivos como não perder o encanto do início de qualquer história, se separar enquanto o sexo ainda é de perder o fôlego e o que a maioria não assume: insegurança de se entregar emocionalmente para alguém.

Um dia desses me peguei pensando que nossa relação com as relações poderia ser diferente. Por exemplo, cheguei à conclusão que minha preferência por moçoilos gringos não é porque tenho pretensão de me casar e fugir do país, até porque não tenho qualquer intenção de deixar nossa terra tupiniquim no momento, mas porque é uma forma de não me aprofundar no relacionamento [e também porque tenho queda por loiros]. Claro que me dei mal, afinal me apaixonei por um e aqui estou esperando ele se decidir se vem morar aqui ou não.

Essa história me fez ver as coisas por duas óticas:

1 – sim, eu quero namorar, mas fico com medo sempre que fico frente a frente com uma história que está decolando;
2 – sim, histórias curtas podem ser ótimas, porque você se apaixona, vive o ápice delas e aí por motivo de força maior [que não a faz sentir rejeitada, já que sofremos de síndrome de rejeição muitas vezes, mas não assumimos isso nem para a porta do armário] tem que se separar como no caso de pessoas que não moram na mesma cidade que você.

Sim, sei que todos querem um relacionamento duradouro que venha com o pacote completo: amor, confiança, paz, alegrias e planos futuros, mas às vezes isso tudo é um porre, porque acabamos nos frustrando por não conseguirmos avançar alguns estágios. E isso tem acontecido demasiadamente com as pessoas que conheço. Uns procurando alguém, alguns mergulhando em histórias furadas com pessoas que não tem a ver com elas apenas para não ficarem sozinhas, outros deixando de viver histórias felizes por não prestarem atenção à sua volta.

A minha história parece ter chegado, mas se ele demorar a voltar a minha garrafa de champagne pode acabar.

Postado por Desiree às 6:33 PM | 1 comments



rapidinhas que me deixam feliz
Em novembro estréia por aqui Fur - An Imaginary Portrait of Diane Arbus. A fotógrafa é vivida no filme pela Nicole Kidman. Estou ansiosa.

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Assistir Art Brut e Franz Ferdinand na mesma noite foi a sensação mais orgástica dos últimos tempos. E eu nem gosto tanto assim de Franz. Perder Peter Hook me deixou triste, mas mais ansiosa pelo New Order em novembro.

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Próximas paradas: Daft Punk, Patti Smith [como foi difícil decidir entre ela e TV On The Radio], YYY, DJ Shadow, Beastie Boys e New Order. A falência chega na seqüência.

Postado por Desiree às 6:33 PM | 0 comments



terça-feira, setembro 19, 2006
driblando neuras
A neura feminina “um” é a balança, a dois é “homem”. Isso parece simplista demais, mas essa historinha de “prefiro ficar sozinha” nunca me convenceu, até porque eu já tentei acreditar nisso. Falar que ninguém precisa de alguém para ser feliz é chover no molhado, mas quem consegue isso por muito tempo?

A internet dá uma forcinha para administrar as duas neuras. Afinal é muito comum recorrer à web com intenção de encontrar a cara-metade. Eu já fiz isso e já encontrei algumas caras-metades. Hoje eu não vejo muita diferença entre conhecer alguém pela telinha ou na mesa de um bar, afinal a internet virou parte da nossa rotina. Claro que quando você conhece alguém pela internet, você traça o perfil do jeito que você quer, você mostra a sua melhor foto e cria expectativa para que o outro seja exatamente como você imagina [em especial pelo que ele “vende”].

O que diferencia um mundo [real] do outro [virtual] é que no primeiro você se atrai pela “embalagem” e no outro pelo “conteúdo”. Ambos podem enganar, claro! Mas o assunto nem era esse, porque já tem gente suficiente discutindo por aí relacionamentos virtuais e reais. O que me fez começar a escrever o texto foi uma nova câmera digital que lançaram que faz a pessoa parecer mais magra. Se a neura “um” é a balança, o problema é que ao traçar seu perfil na internet [orkut, myspace, fotolog, etc.] a pessoa vai enlouquecer ao se achar “gorda” em todas as fotos e aí recorrer aos álbuns antigos, escanear as fotos e colocar no ar alguém mais em forma do que de fato está. E deve ser um trabalhão e o resultado nem sempre é o ideal. Com a câmera digital que administra a “largura” do corpo, é só tirar uma foto e diminuir o suficiente para ficar feliz com o resultado.

Claro que a embalagem que está sendo vendida não condiz com a realidade, mas às vezes as pessoas buscam apenas uma massagem no ego. Então se a auto-estima não estiver legal, é só tirar um monte de fotos, ajustar para o que se acha o corpo ideal, colocá-las na web, fazer contatos e deixar as pessoas dizerem o quanto está linda. Quem sabe isso dá um ânimo para perder os extras e aí partir para liquidar de vez a neura “dois”, afinal as duas costumam andar juntas.

Postado por Desiree às 6:37 PM | 2 comments



quinta-feira, setembro 14, 2006
a vaidade
Estávamos conversando na porta do shopping quando fomos abordada por uma pesquisadora:

- Olá, posso conversar com vocês?

- Ahn? – respondi impaciente, porque sou impaciente

- Estou fazendo uma pesquisa sobre cirurgia plástica, você já fez uma?

- Não. – mentindo, já que fiz uma pequena intervenção cirúrgica por motivos estéticos há anos atrás

- Ah. E gostaria de fazer uma?

- Não. – mentindo novamente porque de vez em quando eu penso em aumentar a comissão de frente

Aí ela se direcionou para as minhas amigas que também responderam negativamente às duas questões. Ela agradeceu e saiu. Começamos então a discutir o assunto. Eu logo confessei as minhas mentiras. Uma delas disse que está feliz do jeito que está e então a resposta da outra foi enfática:

- É, você já casou mesmo.

O resumo da ópera é que “geralmente” fazemos tudo para os outros e muito pouco por nós. A constatação básica disso é que se você é uma pessoa solteira, sempre tentará deixar tudo em ordem [cabelo, unhas, pele, depilação, etc], já se você está comprometida e essa pessoa está ausente, mas você é uma pessoa bem comportada, você poderá ter seus momentos de relapsos faltando à depilação, não se preocupando muito com o lingerie, deixando o pé sem fazer além do devido, entre outras coisinhas, já que quem você quer que te veja em ordem não está presente. No caso da que namora e ele está próximo, há um pouco mais de cuidado, mas ele não é neurótico. Já a casada eu não sei, pois nunca fui uma.

Claro que não dá para generalizar, pois temos um mercadinho de mulheres aficcionadas pela perfeição e essas costumam me cansar um pouco.

Postado por Desiree às 5:57 PM | 2 comments



confissões inúteis
Quando minha vida emocional está ótima a minha inspiração para escrever dissipa-se no ar. O tal lado esquerdo criativo parece entrar em crise e se recolher para aproveitar o momento livre e descansar. Não que eu seja uma pessoa de alto poder criativo, mas às vezes rola.

Nesse marasmo todo e dias a fio pensando no que escrever, um blogueiro vizinho salvou a minha pele. A brincadeira é a seguinte: você é etiquetado por alguém e aí tem que contar seis fatos irrelevantes sobre você, no meu caso o pedido foi que minha confissão fosse em torno do tema do meu blog, mas vamos devagar porque soltar intimidades a revelia não é tão irrelevante assim. Soltar seis bobagens sobre você que seja interessante também requer criatividade e lá vou eu exercitar a minha:

1 – quando pequena eu adorava comer abacaxi com manteiga. Espalhava a manteiga pela fatia de abacaxi e comia como se fosse um alimento dos deuses, tanto que babava e ficava lambendo os beiços;

2 – após o final de um relacionamento de sete anos eu entrei em crise e precisei provar a mim que era “poderosa”. A brincadeira para alimentar o ego era ir a boates gays com amigos a tiracolo e com eles escolher o mais bonito da noite. O desafio era ficar com o eleito. Falhei uma vez e fui parar na terapia;

3 – na hora H da minha primeira vez fez PLOC bem alto e eu gritei de susto, depois chorei porque sangrou e eu achei que tinha sido machucada;

4 – o meu primeiro beijo foi dado no fundo de uma padaria e meu pai entrou na hora H, no susto eu empurrei o rapaz, perdi o equilíbrio e fui parar dentro do compartimento de farinha de trigo;

5 – a primeira vez que voei de avião eu já tinha 18 anos e nem por isso deixei de ir até a cabine do piloto para tirar uma foto com ele;

6 – fui no 2º Rock in Rio e como era minha primeira viagem para a cidade maravilhosa e eu não a conhecia, eu aluguei uma casa em Bangu já que ficaria lá por seis dias. Acabei acampando alguns dias na rodoviária com medo de voltar ao bairro;

De acordo com as regras básicas das correntes, eu preciso repassá-la a seis pessoas para que macacos verdes não me assombrem. Como nunca vi um macaco verde, eu optei por quebrar esta corrente e sofrer tal castigo. Depois conto como foi a experiência.

Postado por Desiree às 3:52 PM | 3 comments



quarta-feira, setembro 06, 2006
uma rapidinha
Recebi uma lista do ibope com os 1.800 blogs [extensão blogspot.com] acessados e obviamente são na maioria blogs pornográficos. O nome do primeiro é genial: dedada. Rolei de rir. E como sexo vende e bastante, o podcast Sex is Fun estava no Top 100 da lista de podcasts do iTunes. Obviamente como o mundo ainda é bem conservador, ele foi retirado do ar pelas autoridades da Apple.

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Hoje tem Campari Rock e nada como começar a temporada de shows com Cardigans e Gang of Four. Ainda tem o trio fofo de electro-punk Montage. Noite divertida na certa

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E para na semana que vem a gente não sentir falta de show de rock, temos o Motomix que está com uma programação de arrepiar os cabelinhos da nuca. É a chance de rever Franz Ferdinand em tamanho compacto [porque abrindo para o U2 foi só para deixar com vontade], e ver de pertinho Art Brut [que tem o delicioso hit "Emily Kane"] e Adult.

A felicidade custa tão pouco.

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Filmes em cartaz que valem a pena o ingresso:

- Café da Manhã em Plutão: porque é lindo, triste, mas leve e bem-humorado. E porque tem o Cillian Murphy que arrasa no papel de travesti. Ele é tão lindo que paguei uma pequena fortuna numa Dazed há meses atrás apenas porque ele estava na capa. E tem a direção acertadíssima de Neil Jordan.

- Obrigado por fumar: crítica corrosiva à manipulação de informações. O filme é bem-humorado, bem feito e tem o bonitão Nick Naylor no papel principal.

Os outros não valem espaço no blog.

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Livro que fez eu ficar sem fôlego e devorar 600 páginas em uma semana [o que não é um processo fácil para mim]: Pornô de Irvine Welsh. O livro é continuação de Trainspotting e ahistória acontece dez anos após, sendo que a estrela da vez é o Sick Boy. Cada capítulo é dedicado a um personagem e toda a narrativa é em primeira pessoa, o que facilita a leitura.

Postado por Desiree às 1:24 AM | 3 comments



terça-feira, setembro 05, 2006
o amor
Enquanto eu zapeava com o controle remoto na mão acabei parando na Oprah, que costuma ser divertida. Peguei pela metade e não sei exatamente qual era o tema discutido, mas rolava um discurso dramático de uma moça muito acima do peso [mas muito acima mesmo]. Narrava sua história muito triste e que a cada fim de um casamento, ela refugiava-se na comida para se consolar. Já no terceiro casamento [e olha que tem umas que nem casar conseguem] percebi que ela havia atingido um peso desolador. O que achei curioso foi a história do seu casamento atual com um personal trainner [e eu achando que ele tinha sido a grande solução dos problemas dela]:

- Ele sempre me ofende, diz que sou balofa e que vou ver o valor que tenho quando ele me largar. É duro ouvir isso de quem ama.

Não entendo esse tipo de relação e sei que ela é comum, mas a pergunta é "como alguém fica com outra pessoa que a ofende o tempo inteiro"? O que é o amor? Lembro-me dos meus tempos de teatro em que o tema para a nossa peça era AMOR. A escola chamou um doutor especializado em amor que deu uma palestra fantástica, mas eu fui uma das poucas que gostou. Qual foi o problema? Ele simplificou o amor [e olha que ele era psicanalista e eu romântica] falando sobre a transferência de amor e o que a sensação que o outro nos proporciona, ou seja, você ama a sensação que ele lhe causa. Quase simples assim.

Tem um texto do Fernando Pessoa que diz "porque quem ama nunca sabe o que ama, nem por que ama, nem o que é amar". E eu concordo porque no caso da moça ofendida pelo marido grosso parece não haver motivos para amar alguém que a trata assim, a não ser que a grande sensação boa da vida seja sofrer.

Eu já tive um relacionamento conturbado em que várias vezes eu me questionei o porquê de continuar nele. O que eu amava em alguém que adorava agredir a minha gastrite? Ele nunca me ofendeu de fato, mas me aporrinhou como poucos. Hoje, muito friamente, eu percebo que a obsessão que eu tinha em ficar com ele era justamente de parecer perfeita a alguém que não me via desta maneira. Ego! E mesmo assim esperneei e passei meses lacrimejando o final da relação que me deu uma vida mais leve mesmo estando sozinha [olha a dependência do outro aí].

Tudo isso só faz eu acreditar que as pessoas se mantém em relações tortuosas por insegurança de ficarem sozinhas, mesmo insconciente disso, afinal "namorar" no meu dicionário particular significa "curtir e ter prazeres, seja ele qual for" o que bate de frente com relações neuróticas e pessoas que adoram fazer da nossa vida um inferno.

O inferno são os outros e muita vezes ele bate à nossa parte, entra sem pedir licença, senta e fica ali para sempre.

Postado por Desiree às 8:47 PM | 3 comments



segunda-feira, setembro 04, 2006
momento dona de casa
O genial deste final de semana foi descobrir que no supermercado ao lado da minha casa eles vendem cebola picadinha. Para que chorar à toa?

Postado por Desiree às 11:20 AM | 3 comments