quinta-feira, setembro 14, 2006
a vaidade
Estávamos conversando na porta do shopping quando fomos abordada por uma pesquisadora:
- Olá, posso conversar com vocês?
- Ahn? – respondi impaciente, porque sou impaciente
- Estou fazendo uma pesquisa sobre cirurgia plástica, você já fez uma?
- Não. – mentindo, já que fiz uma pequena intervenção cirúrgica por motivos estéticos há anos atrás
- Ah. E gostaria de fazer uma?
- Não. – mentindo novamente porque de vez em quando eu penso em aumentar a comissão de frente
Aí ela se direcionou para as minhas amigas que também responderam negativamente às duas questões. Ela agradeceu e saiu. Começamos então a discutir o assunto. Eu logo confessei as minhas mentiras. Uma delas disse que está feliz do jeito que está e então a resposta da outra foi enfática:
- É, você já casou mesmo.
O resumo da ópera é que “geralmente” fazemos tudo para os outros e muito pouco por nós. A constatação básica disso é que se você é uma pessoa solteira, sempre tentará deixar tudo em ordem [cabelo, unhas, pele, depilação, etc], já se você está comprometida e essa pessoa está ausente, mas você é uma pessoa bem comportada, você poderá ter seus momentos de relapsos faltando à depilação, não se preocupando muito com o lingerie, deixando o pé sem fazer além do devido, entre outras coisinhas, já que quem você quer que te veja em ordem não está presente. No caso da que namora e ele está próximo, há um pouco mais de cuidado, mas ele não é neurótico. Já a casada eu não sei, pois nunca fui uma.
Claro que não dá para generalizar, pois temos um mercadinho de mulheres aficcionadas pela perfeição e essas costumam me cansar um pouco.
Postado por Desiree às 5:57 PM |
Olá, pessoalinda, este seu espaço é apaixonantemente maravilhosa. Parabens. Deixo um um poemiudinho por gratidão:
Coração de mulher:
a flor que nasce do sol
e realiza a vida.
Beijabrações
www.luizalbertomachado.com
Essas "aficcionadas" cansam qualquer um!
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