quinta-feira, abril 27, 2006
os que não retornam
Uma das coisas que mais me irrita nos homens é a falta de retorno quando ele cria expectativa que dará um. Se rola alguma coisa com alguém e esse alguém pede meu telefone, email, blá, blá, blá, eu vou achar que ele vai dar as caras novamente.

Claro, geralmente não dá. Até amigos quando resolvem partir para o ataque para cima de você, costumam sumir por dias para não ter que lidar com a situação, se é que há uma.Não sei lidar com sumiços, por isso prefiro não dar mais meu telefone, email ou qualquer outra coisa. Dou apenas um sinal de como posso ser achada [facilmente] na internet. Alguns me dão seus respectivos telefones e assim como eles, eu posso ligar ou não.

Por isso não peçam contatos caso não haja qualquer interesse em fazê-lo posteriormente. Apenas curtam a noite e bye-bye.

Uma amiga quase chorou diante do computador quando seu quase pretê negou um convite para ser amigo dela no orkut. Achei uma grosseria enorme. Ele foi na casa dela, a encheu de elogios e disse que ligaria para ela na segunda-feira, quando ela estaria voltando de viagem. Como ela não ficou em casa, no dia seguinte viu a foto dele no orkut de uma amiga e resolveu adiciona-lo. Ele negou!

Não precisam chegar a tanto, afinal estar no orkut um do outro não quer dizer muita coisa. Ele pode ter seus motivos por não ter ligado ou até ligou e ela não estava, mas clicar em "não" quero ser seu amigo, quando a maioria das pessoas adicionam umas às outras sem ao menos terem se cruzado uma vez na vida é algo que não entendo.

Nesta minha mania de não trocar contatos, eu lembrei que tenho uma mala na minha casa, que na euforia foi deixada lá e esquecemos de trocar contatos. Gritei meu email da janela do meu carro, enquanto ele corria para não perder o vôo.

Se eles geralmente não ligam, será que neste caso, eles voltam?

"Emily, can't you see
There's nothing you can do?
There's loving everywhere
But none for you...

Her roses are fading now
She keeps her pride somehow
That's all she has protecting her from pain"


--> não consigo parar de cantar essa música junto com o The Zombies

Postado por Desiree às 11:43 AM | 13 comments



terça-feira, abril 25, 2006
não cobiçar a mulher do próximo
Um dos dez mandamentos [que eu não sei bem quais são] é que não devemos cobiçar a mulher do próximo. Imagino que isso se aplique também a não cobiçar o homem da próxima. Coisa feia, deselegante, mas às vezes incontrolável.
Sempre que minhas amigas me apresentam seus respectivos pretês, eu trato logo de vê-los como alguém assexuado, a não ser que eles resolvam me convidar para uma brincadeira à três, mas claro, isso nunca acontece. Não sei se por falta de vontade ou de coragem, porque todos tem suas fantasias e sabemos que algumas vezes fazemos parte das fantasias alheias.

De qualquer forma, eu nunca tive qualquer problema do gênero, mas várias já cobiçaram meus pretês e algumas vezes na vida fui traída pelas queridas e queridos que não contiveram o instinto animal. Afinal resistir à provocações não é algo tão simples.

Eu já fui provocada por namorado de amigas, mas sempre resisti bravamente e nunca dei a entender à amiga que eu estava sendo instigada. Afinal essas coisas é melhor a gente não contar, porque quem já não ouviu história de fulano que deu em cima de fulana e fulana contou para a ciclana, mas o fulano convenceu a ciclana de que a fulana era quem estava dando em cima?

Algumas coisas acontecem de forma meteórica nas nossas vidas. Você está ali parada e de repente bate aquele encontro de olhar e você pensa "meudeusdocéu, é ele!". Ilusões que eu adoro e raramente sinto.

De repente você se dá conta de que "ele" está acompanhado de uma colega sua [neste caso vamos tratá-la por colega, pois amiga é alguém mais próxima, não?]. Torce o nariz, mas logo saca que um clima está rolando.
Alternativa 1 - ignora a sensação e não olha mais para ele;
Alternativa 2 - procura um estranho e se joga nos braços dele;
Alternativa 3 - fingi que nada está acontecendo;
Alternativa 4 - sussurra no ouvido dele que está esperando-o no canto x;
Alternativa 5 - inventa uma desculpa e vai embora do local;
Alternativa 6 - deixa rolar para ver no que vai dar;
Alternativa 7 - bebe até entrar em coma alcóolica.

Os olhinhos viram. Você morde os lábios. Não se concentra em mais nada. Deixa escapar olhares acreditando que ninguém está percebendo. Fica com raiva por estar cobiçando o ser da próxima. Desencana.
E então a situação começa a ficar a seu favor, pois ela resolve ir embora, ele decide ficar e então você se dá conta de que não sabe o que fazer. Dar vazão? Ou ficar na alternativa três?
A alternativa seis é mais interessante, mesmo não sendo a correta. E aí você lembra da sua antiga terapeuta que te chacoalhava quando você era possuída por síndrome de culpa infindável questionando "o que é errado? o que é certo?". E aí vem o nocaute. Adoro os homens, pois eles são práticos [muitas podem traduzir como fdp] e mais decididos. Ele te olha fundo nos olhos, puxa você num canto e dá aquele beijo cinematográfico. Quando você retoma o fôlego, as pernas ficam cambaleantes e então você esquece qualquer mandamento e parte para uma atitude que você nunca aprovou.
Claro que você fica se justificando que ela não é mesmo sua amiga. É apenas uma colega por acaso. Você é humana, tem desejos e nem sempre consegue conte-los.
Essas histórias são sempre mais intensas. Talvez pela forma como começam. Claro que isso é o pior de tudo. Claro que o bom nisso tudo é que ele não mora por aqui e está partindo a qualquer momento. Claro que você torce para não encontrar sua colega pelo menos por um mês.Ele some da vida dela nos próximos dias e embarca na sua vida sem pedir licença, afinal já está dentro mesmo. Ficam alguns dias juntos, andam para cima e para baixo de mãos dadas, fazem supermercado juntos, dão beijinhos em público, dormem de conchinha, ficam na cama até tarde falando bobagens e tirando sarro um do outro, mostram suas músicas favoritas, discutem seus livros prediletos, falam sobre sonhos, desejos, amor.
E então a bolha se estoura e o conto de fadas termina. Neste caso porque ele foi embora, mas poderia ter sido porque o tempo passou, não era nada do que pensavam, virou rotina e ficou chato.
O que você saca numa história assim que é possível viver uma história inteira em poucos dias, afinal você é romântica e gosta de florear tudo. A essas alturas seu primeiro lapso, que foi cobiçar o ser da próxima, já parece menor, pois o que você mais queria nesse momento era ter um repeat para apertar.

Postado por Desiree às 11:35 AM | 10 comments



segunda-feira, abril 24, 2006
diálogos absurdos
- Sua orelha é muito bonita.

- Ahn?

- É, sei que é estranho, mas gosto de orelhas. Não consigo ficar com alguém que tenha uma orelha que eu não gosto.

- Sério? Acho que não reparo em orelhas, só se elas realmente chamarem atenção.

- A sua é linda.

- Obrigada.

E eu achando estranho ter sapatos como referência.

Postado por Desiree às 4:16 PM | 7 comments



segunda-feira, abril 17, 2006
idéias embaralhadas - a boemia
O final de semana foi um redemoinho de emoções. Quer dizer, foi um redemoinho de jogação na pista. Não nego que eu adoro dançar. Não nego que sou [quase] boêmia e até sorri satisfeita ao ver no livro "Desejo de Status" do Allain de Botton, que a boemia é uma das curas desse anseio.

Não sei se anseio por status. Talvez eu anseie por algumas facilidades, que são maiores caso a gente tenha algum status. Eu não tenho nenhum. O máximo que consegui é ser vip em alguns redutos paulistanos. Já é uma conquista, pois me livro de filas, não pago para entrar e muitas vezes posso ter alguém a tiracolo para usufruir dos mesmos benefícios. Os amigos adoram e agradecem.

Então se há alguma obscuridade em mim desejando tal status, ela será executada sem dó pela minha boemia, que aliás, anda também a ponto de me executar. Eu queria divagar um pouco sobre a noite e expectativas que elas nos causam, pois tantas coisas passam pela minha cabeça quando estou nela.

Eu já tentei me convencer que saio para ver amigos e dançar. Mentira! Eu saio para ver meus amigos, dançar e me esbarrar em alguém interessante. Claro que este último item eu raramente assumo e, talvez não assuma nem neste momento em que escrevo. Como disse uma amiga "quem vai para a pista é porque quer beijar".

Devem ter exceções, mas eu não conheço nenhuma. Também conheço pouquíssimas que assumem. Aprendi ao longo do tempo não fazer com que minhas noites sejam frustrantes caso eu não tropece no suposto princípe encantado [mesmo que ele dure apenas algumas horas - e cruza-lo também não é sempre que acontece].

Sem discursos de que não será na noite que iremos encontrar nosso princípe encantado. O que muda nas pessoas que encontramos na noite em relação às que encontramos em outras situações, é que ali todos tem a mesma intenção, ou seja, ficar no rala e rola. Gosto dos que curtem conversar. Eles costumam ser ótimos [e raros].

Um amigo disse que eu tenho o dom de me interessar pelos mais estranhos. Como já disse num post antigo, eu reparo na calça jeans e nos sapatos. São os dois itens que faz com que eu desclassifique meu pretendente depois da primeira investida: o rosto, que de alguma maneira chamou minha atenção. Na noite não se reconhece alguém pelo intelecto. O que conta no primeiro olhar é o rosto. Pode ser um sorriso, um olhar, mas começa no rosto.

Gosto dos magrelos, que tenham cortes de cabelo estranho, sorriso bonito e olhos expressivos. Não precisa ser bonito. Prefiro estilo. Como já confessei também, adoro um sotaque, mas esse item tem sido menos presente ultimamente, talvez porque eles ficaram em evidência demais e me cansaram.

Quando eu resolvi que seria maria-cumbica, mesmo sem nenhuma intenção de sair do país a não ser para passear, eles brotaram aos montes. Lá estava eu rodopiando pela pista quando era abordada por um sotaque estrangeiro. Depois de França e Alemanha disputando o primeiro lugar, eu voltei ao Brasil para refrescar um pouco.

Nem sempre temos sucesso, afinal somos pretensiosas e exigentes. Afinal para gastar algumas horas no meio de uma festa com alguém que acabou de conhecer, tem que valer a pena. Pareço uma adolescente, mas não é muito diferente com as minhas amigas que estão na mesma fase balzaquiana. Eu acho que cheguei atrasada e tal atraso pode ter se dado por eu ter ficado sete anos um, dois com outro e quase três com o último. Aí resolvi me divertir um pouco. Se nesse burburinho pintar alguém interessante, por que não? Se bem que o medo de segundo encontro só é superado pelo medo da morte e de falar em público.

Eu gosto de segundo encontro, mas nem sempre ele vale a pena, então como minha vida é atribulada, ele só vai rolar se valer a pena. Como dá para saber se vale a pena logo na primeira? Sexto sentido feminino. Pode falhar, mas é dele que me armo.

Encerrei o final de semana discutindo sobre o efeito do vinho com um amigo no msn, me divertindo num sex shop virtual e avaliando o efeito que a abstinência causa na minha pele.

Postado por Desiree às 6:13 PM | 5 comments



quinta-feira, abril 13, 2006
orgulho e preconceito
Eu prometi que não me renderia aos vídeos, mas aqui vai o segundo no meu blog. Adorei o filme e a garota que fez o vídeo merece aplausos, pois ficou bem bacana.

Postado por Desiree às 11:53 AM | 6 comments



terça-feira, abril 11, 2006
sonhos eróticos
Depois de passar alguns dias pecando um pouquinho, eu voltei! Pecadinhos uma ova. Ando naquela fase ótima de cama: deito e durmo!

O bom é que sonhamos. E muitas vezes temos sonhos eróticos. Dizem que Freud explica, mas eu preciso de coisas mais práticas do que teorias freudianas. Prefiro terapia à psicanálise. Lento demais, não tenho paciência suficiente. O que me anima em Freud é que Lou Salomé o admirava. E apesar de achar que dona Lou não era lá muito flor que se cheire, ela o presenteou com uma carta, que virou um livro, que eu babo de inveja de alguém ter escrevido uma carta assim. E foi para Freud. Então se uma mulher como dona Lou o admirava, eu também o admiro. É, estou altamente influenciável hoje.

E voltando aos sonhos e descartando Freud e dona Lou, estava pensando nos sonhos eróticos. Geralmente são muito bons, mesmo quando rolam com pessoas com quem você provavelmente não iria para cama. Descartamos aqui o elevado nível de álcool que muitas vezes nos leva a cometer bobagens. Felizmente se chego nesse estado, nada acontece, pois eu realmente apago e pela manhã eu não encaro estranhos.

Infelizmente meu inconsciente não permite que eu tenha tantos sonhos eróticos, mas de vez em quando eles surgem. O problema dos sonhos eróticos é que raramente eles chegam aos finalmentes. Sempre há algo que nos faz despertar, mesmo que seja o mero despertador ao lado. Não entendo porque os sonhos eróticos não começam mais cedo, já que eu durmo pelo menos seis horas diárias.

O melhor é que eles sempre são surreais. Muitas vezes você está em lugar público ou tem muita gente à sua volta. O melhor que tive até hoje foi num caixa eletrônico. Eu estava com o Trent do Nine Inch Nails e na época ele ainda tinha cabelos. Acho que eu o prefiro careca. Não lembro bem como chegamos no caixa eletrônico, mas tínhamos muita pressa e estava chovendo. Logo que entramos, ele me sentou no caixa, me despiu e aí foi aquele auê.

O tal auê pareceu demorar uma eternidade no sonho e eu me divertia vendo as pessoas passando na calçada sem nos ver [é, no sonho elas não nos viam], enquanto me deleitava naquele corpão até chegar a hora h e aí alguém abriu a porta. Óbvio que eu acordei chupando o dedo! Não é sempre que temos um Trent à nossa disposição e acho que ele foi o mais ilustre que passou pelos meus sonhos eróticos.

O que eu queria que alguém explicasse é: por que os sonhos eróticos raramente chegam ao fim?

Postado por Desiree às 5:53 PM | 13 comments



quinta-feira, abril 06, 2006
glamour

Postado por Desiree às 10:06 PM | 11 comments



terça-feira, abril 04, 2006
fingindo orgasmos
Hoje um amigo me contou que uma amiga dele fingiu não ter tido um orgasmo. Não entendi muito bem, porque a gente ouve histórias de mulheres que já fingiram ter tido um orgasmo.

Apesar de racionalmente não entender o propósito de fingir ter ou não prazer, às vezes agimos contra e fingimos sensações que não sentimos.

Fingir que teve um orgasmo tem seus objetivos. Eu assumo que já fiz isso. Muitos homens acham que a relação só é prazerosa para nós se chegarmos lá e isso não é uma verdade. Gozar não é exatamente sinônimo de que a transa foi boa e vice-versa. E esses mesmos homens só ficam felizes se nos ver virando os olhinhos e tendo espasmos.

É uma delícia ver o prazer que podemos proporcionar a alguém. E, quando esse alguém chega ao ápice, é nosso ápice também. Claro que isso exclui os apressadinhos de plantão, que mal são tocados e já entram em erupção. Esses precisam de tratamento [e treinamento] intensivo de como aprender a esperar um pouco.

Há relações em que eu sei que não vou chegar lá, em especial se bebi um pouco além da conta. Tudo pode ser muito bom, mas se esse desfecho não rolar, eu não vou me sentir frustrada, já que o orgasmo não é para mim o principal. Adoro o rala e rola que antecede tal explosão. Afinal orgasmos podemos ter sozinha de maneira rápida e prática, agora outras sensações já não são possíveis quando estamos em práticas individuais.

E por que fingir o orgasmo? Isso não é algo legal, eu sei, mas como já falei lá em cima, cometemos isso sem qualquer culpa. Nas poucas vezes em que fiz isso, foi porque a relação não estava legal e o cara só sossegaria se eu chegasse lá. Aí eu não queria mais, seria uma frustração parar por ali e pela felicidade de ambos, fingi, convenci e o cara ficou satisfeito. Pronto, simples assim. Não vamos julgar, porque esse assunto não merece julgamento. Fazemos porque somos humanas e falíveis.

Agora chegar ao orgasmo e fingir que não chegou é algo que não entendo. Perguntei se não era porque ela não queria mostrar que o cara conseguia proporcionar tanto prazer a ela. Meu amigo disse que não e que ela não deu nenhuma explicação plausível. O choque maior veio quando ela confessou que fez isso várias vezes. Ela sempre chega lá no meio do rala e rola, quando nem chegaram aos finalmentes. Parece que isso acontece quando os dois estão sem camisinha e aí ela acha que se ele souber que ela teve orgasmo, ele vai querer também e ela não quer seguir adiante. Não me cabe aqui julgar o porquê dela fazer isso, mas se ela não quer ir adiante, não custava dar uma "mãozinha" ao rapaz e deixar os dois serem felizes eternamente naquele momento?

Postado por Desiree às 5:37 PM | 10 comments



segunda-feira, abril 03, 2006
grup
Li um texto super divertido sobre o novo grupo de pessoas: grup* ! Eu já pensei a respeito em como eu não cresci. Lembrei-me de quando tinha menos de 20 anos e eu achava as pessoas com mais de 30 anos velhas demais até o dia em que cheguei lá.

Não foi fácil fazer 30 anos. Várias tensões me acompanharam nos últimos anos que antecederam minha entrada na fase balzaquiana. Comprei creminhos específicos, como se ao completar 30 anos tudo mudasse. Também revi meu comportamento, meu guarda-roupa e só não achei que eu era uma completa encalhada, porque eu tinha um namorado a tiracolo, que não suportou minha fase balzaquiana, porque eu fiquei adulta demais para ele.

Depois saquei que nada mudou, além dos cremes e da minha neurose. Os cabelos também encurtaram e mesmo eu achando que ficou mais modernoso, me questionei se tinha dado cabo na cabeleira porque mulheres mais velhas não usam cabelos compridos. Larguei o salto, os sapatos e passei a usar o velho, bom e barato All-Star, [re]descobri a delícia que é usar calça jeans todos os dias, pedi demissão da minha vidinha pseudo-executiva e virei free-lancer. Voltei os ouvidos para rockinhos mais modernosos e deixei meus dinossauros lá pra trás. O ipod vive carregado de bandinhas indie que não param de me atormentar no myspace. Passei a ver sexo casual com bons olhos e saquei que não era tão terrível assim ficar sozinha, mesmo que de vez em quando bata a síndrome aguda de "ninguém me quer". A TPM persiste, a paciência não é mais a mesma, perco cada vez menos tempo com pessoas de alta-manutenção, fiquei mais prática, sei o que eu não quero [o que eu quero eu já descobri que vai ficar para outra vida] e só preciso aprender a falar menos.

Enfim.... sou uma grup.


* contração de "grown-ups"

Postado por Desiree às 6:41 PM | 8 comments