segunda-feira, janeiro 30, 2006
grey monday
Foi deixado um comentário no meu último post dizendo que as mulheres não prestam. Isso cheira a machismo retrógrado. Como disse um outro leitor, quem não presta são os imprestáveis.

O que é não prestar? O que é prestar para alguma coisa?

Vamos ver: eu presto para conversar, para fazer rir, para organizar a casa, para ser amiga, para ser namorada, para ser amante, para dormir, para trabalhar, para fazer o bem, para tirar sarro e para um monte de outras coisas que não vem ao caso comentar.

Li em um blog há pouco que os homens são na maioria infiéis porque pensam mais em sexo do que as mulheres. Esse papo é o mais antigo. Eu o ouço desde que para mim sexo oral era quando as pessoas falavam sobre sexo.

Na época do colégio tinham as mais saidinhas, que chamávamos de "galinhas" e as mais recatadas [eu estava na listinha] eram as "legais". Hoje eu já não sei mais como funciona essa divisão é o que é exatamente uma mulher galinha. É a que faz o que está afim e não quer compromisso? E esse é também o homem galinha?

Eu tenho um amigo que eu acho galinha. Ontem ele chegou em uma festa e logo estava se atracando com uma amiga, depois soube que ele tinha ficado com mais três além dela. Acho isso desagradável e até um pouco infantil. É o tal do "vamos ver quem beija mais?". Ele virou piada e ninguém o leva mais a sério. Não sei o quanto ele consegue se divertir assim.

Quando eu tinha 17 anos, a maior preocupação minha e das minhas amigas era não chegar virgem aos 18, como se isso fosse ser uma mudança drástica em nossas vidas. Posso garantir que a maioria de nós chegamos. Eu logo comecei a namorar muito sério e três meses depois dei adeus ao selinho de garantia da minha virgindade. De lerda eu virei a moderninha da turma.

Na época uma amiga mais "saidinha" me alertou:

- Nada de fazer sexo oral, hein?

Eu não tinha chegado nessa etapa ainda, pois era avançar demais o sinal para mim, mas fiquei intrigada com a dica:

- Por que?

- Porque é vulgar demais e só puta faz isso.

- Entendi.

Fechei a boca, porque eu não queria que meu namorado me visse com olhos diferentes do que eu queria que ele visse. Claro, isso não durou muito. Não olhar com outros olhos, mas a boca fechada.

Hoje eu tento julgar o menos possível as pessoas. A gente fala que não julga, mas julgamos o tempo inteiro. Às vezes julgamos até por inveja, porque é mais fácil falar mal do que assumir uma invejinha besta, mas o assunto aqui é outro.

Ouvi um dia desses que raramente uma relação começa pelo sexo. Pode ser, porque seduzir aos poucos é uma delícia, mas se você fica com alguém e é bom demais, você quer repetir. Eu tive um namoro sério que começou assim, mas sei que são exceções.

Enfim... ando meio entediada com esse papo do que é certo, do que é errado, se você deve agir assim ou assado. Acho que pensar nessas coisas em plena segunda-feira não é a melhor idéia.


--> ouvindo Editors

Postado por Desiree às 7:33 PM |



3 Comments:
Blogger Fonseca escreveu...

Oi!
Eu não quis justificar a traição. Só quis dizer que as mulheres, EM SUA GRANDE MAIORIA, não têm o mesmo apetite sexual que os homens. Podem gostar de sexo, sim, mas não têm o mesmo ritmo que os homens. Pro homem, qualquer hora é hora de sexo.

E a mulher que gosta de fazer sexo eu não considero galinha, não.

8:58 PM  
Blogger Desiree escreveu...

é que misturei as idéias... eu entendi bem o que vc quis dizer, o papo de galinha foi outro papo que atropelou meu texto! rs

11:42 PM  
Anonymous Anônimo escreveu...

desiree ta vestindo carapuça !! fala sério !!! que eu posso fazer se neguinho só conheçe mulher ruim de cama que depois de umazinha quer dormir !!! fudêncios !!!! aprendam a conquistar a segunda e fazer elas implorarem pela terceira que vai ser mais divertido pra todo mundo !!!
ps. olha eu conheci puta muito mais honesta que algumas mulheres então sem rotulos nas putas por favor.

9:48 AM  

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