terça-feira, agosto 21, 2007
Como lidar com os homens - parte I
Cheguei à conclusão que preciso rever a forma como lido com o sexo masculino. Ora eu pareço uma ansiosa capaz de assustar qualquer sujeito, ora eu me comporto de forma tão blasé, que eu mal me suporto, mas raramente saco isso.

Claro que entrei em uma imersão psicológica para detectar o que me faz mudar tão bruscamente o meu comportamento. Antes de tal conclusão eu preciso narrar os últimos fatos ocorridos na minha vida.


Ontem eu contava para um amigo que no domingo eu conheci o homem da minha vida. A pergunta seguinte foi o porquê da certeza de que ele era o homem da minha vida. Tirado alguns requisitos básicos (atração física, inteligência e cultura, além de bom gosto musical – de acordo com o que eu considero bom gosto, claro) ele tem que me FAZER RIR. Rir o suficiente para que eu fique dividida entre querer continuar ouvindo ou agarrá-lo de vez. Nessas situações eu acabo me dividindo entre as duas tarefas, mas isso é raro. Quando me faz rir muito, nem sempre preencheu os requisitos básicos para que eu queira dividir a função e mesmo assim são poucos os que me fazem rir tanto quanto meus amigos gays. Quando tudo acontece de uma só vez eu vejo uma bola vermelha gigante piscando em sinal de alerta. É, perigo a vista.

Não sou de fugir de situações e evitar vontades com algum receio de que eu me dê mal. Já me dei tão mal nesta vida, que pouco me amedronta o fato de eu me dar mal mais uma vez. É o velho clichê de não tentar. Isso sim me apavora, por isso costumo tentar sempre. Ri feliz ontem quando meu amigo disse que quer ser eu quando crescer, pois sempre me vê atrás do que eu quero. Ponto. E recomendo, porque geralmente dá mais certo do que o contrário.

Enfim, ele ainda terminou o papo dizendo que não me apaixonei nos últimos tempos porque não quis. Existe isso? Enfim (eu sempre acho que estou apaixonada). Aí fez uma lista das pessoas que surgiram na minha vida nos últimos tempos. O que eu saquei é que no fundo eu achei poucos desta lista interessantes de fato e esses poucos não mostraram interesse mútuo. E, diante de constatações feitas por terceiros a meu respeito, constatei que talvez eu disfarce demais (ou eu seja mesmo um grande disfarce), porque quando há um certo interesse da minha parte, eu tenho mais dificuldade de tentar. Acho que aí o receio de perder algo é maior. Sei que esse parágrafo contradiz totalmente o anterior, mas quem disse que mulher não é contraditória?

A conclusão? É que provavelmente eu continue contraditória só para não ser exceção. E quando a gente não sabe o que quer, entende menos ainda como se comporta.

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Postado por Desiree às 6:33 PM |



2 Comments:
Anonymous Anônimo escreveu...

Quando uma garota fica o tempo todo na defensiva ou começo a achar que não vai dar certo e acabo ativando o modo de busca...
;)

12:09 PM  
Blogger Cacs escreveu...

Esse post foi FUNDAMENTAL pra mim neste momento! Obrigada!

12:41 AM  

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